sexta-feira, janeiro 23, 2009

I won't ever again take my mask off

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Durante a nossa existência usamos várias máscaras: como filhas, como empregadas ou patroas, como amigas, como namoradas, como irmãs...

Mas a nossa existência não é um palco do qual saimos e tiramos as máscaras.Estas não podem ser tiradas sob pena de sermos punidas pela sociedade. Pois quando as tiramos, revelamos a nossa mais pura existência. E infelizmente não há ninguém disposto a perder o seu precioso tempo para nos decifrar até essa existência, e quando há nunca sabe dar o verdadeiro valor ao que está debaixo das máscaras.

Ao invés de as tirar, dedica-te a pintá-las e a guarnecê-las de pormenores com esmero. Assim se as tuas máscaras forem mais bonitas que o que está atrás delas, farás com que todos os que te rodeiam te aplaudam e esse reconhecimento fazer-te-á não mais feliz, mas mais contente. E como todos cantam, uns mais alegres que outros, numa cacofonia social, não estão preocupados em atingir a tua essência, mas também nunca serão o suficientemente importantes para te magoar.

Agora se as tuas máscaras forem mais feias que o que está atrás delas... aí 'tás fodida. Porque só alguém muito tenaz te as arrancará e quando conseguir atingir a tua essência, será a tua felicidade a depender do livre arbítrio de uma pessoa, que não passa de um triste, reles e FALÍVEL ser humano.

Vá agora vou colocar a minha máscara de prima, desejar-te que sejas muito feliz e deixar que o teatro da vida siga o seu caminho que o senso comum chama Destino. Mas deixa-me só pedir-te que _enquanto tenho esta máscara de prima_ quando estiveres triste por seres mais uma actriz nesta grande peça, olha à tua volta e diz bem alto àqueles que vês:

"Antes actriz que marioneta, caralho!"


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da minha querida prima Quelinha


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