segunda-feira, outubro 26, 2009

mais um post de teste ás notificações dos seguidores.

segunda-feira, julho 27, 2009

teste

mensagem de teste pra gente info-excluida que esta em processo de descobrir o que sao os feeeeeeeeds

Problema de homens by José Saramago

Vejo nas sondagens que a violência contra as mulheres é o assunto número catorze nas preocupações dos espanhóis, apesar de que todos os meses se contem pelos dedos, e desgraçadamente faltam dedos, as mulheres assassinadas por aqueles que crêem ser seus donos. Vejo também que a sociedade, na publicidade institucional e em distintas iniciativas cívicas, assume, é certo que só pouco a pouco, que esta violência é um problema dos homens e que os homens têm de resolver. De Sevilha e da Estremadura espanhola chegaram-nos, há tempos, notícias de um bom exemplo: manifestações de homens contra a violência. Até agora eram somente as mulheres quem saía à praça pública a protestar contra os contínuos maus tratos sofridos às mãos dos maridos e companheiros (companheiros, triste ironia esta), e que, a par de em muitíssimos casos tomarem aspectos de fria e deliberada tortura, não recuam perante o assassínio, o estrangulamento, a punhalada, a degolação, o ácido, o fogo. A violência desde sempre exercida sobre a mulher encontrou no cárcere em que se transformou o lugar de coabitação (neguemo-nos a chamar-lhe lar) o espaço por excelência para a humilhação diária, para o espancamento habitual, para a crueldade psicológica como instrumento de domínio. É o problema das mulheres, diz-se, e isso não é verdade. O problema é dos homens, do egoísmo dos homens, do doentio sentimento possessivo dos homens, da poltronaria dos homens, essa miserável cobardia que os autoriza a usar a força contra um ser fisicamente mais débil e a quem foi reduzida sistematicamente a capacidade de resistência psíquica. Há poucos dias, em Huelva, cumprindo as regras habituais dos mais velhos, vários adolescentes de treze e catorze anos violaram uma rapariga da mesma idade e com uma deficiência psíquica, talvez por pensarem que tinham direito ao crime e à violência. Direito a usar o que consideravam seu. Este novo acto de violência de género, mais os que se produziram neste fim-de-semana, em Madrid uma menina assassinada, em Toledo uma mulher de 33 anos morta diante da sua filha de seis, deveriam ter feito sair os homens à rua. Talvez 100 mil homens, só homens, nada mais que homens, manifestando-se nas ruas, enquanto as mulheres, nos passeios, lhes lançariam flores, este poderia ser o sinal de que a sociedade necessita para combater, desde o seu próprio interior e sem demora, esta vergonha insuportável. E para que a violência de género, com resultado de morte ou não, passe a ser uma das primeiras dores e preocupações dos cidadãos. É um sonho, é um dever. Pode não ser uma utopia.

Original aqui

segunda-feira, julho 06, 2009

Soneto de Felicidade

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De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Vinícius de Morais


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segunda-feira, junho 01, 2009

quinta-feira, janeiro 29, 2009

estava aqui a pensar....

bem, 3 quilos ja la vão.... normalmente ficaria contente, mas o motivo não mo permite....

então, pôs se me cá a pensar.... eu emagreço com a mesma facilidade com que a maior parte das pessoas engorda, se não tiver cuidado!!! hi hi hi

prometo que vou me esforçar pra nao desaparecer!! prometo!!!!

=)

.... a mim propria!

sexta-feira, janeiro 23, 2009

I won't ever again take my mask off

"

Durante a nossa existência usamos várias máscaras: como filhas, como empregadas ou patroas, como amigas, como namoradas, como irmãs...

Mas a nossa existência não é um palco do qual saimos e tiramos as máscaras.Estas não podem ser tiradas sob pena de sermos punidas pela sociedade. Pois quando as tiramos, revelamos a nossa mais pura existência. E infelizmente não há ninguém disposto a perder o seu precioso tempo para nos decifrar até essa existência, e quando há nunca sabe dar o verdadeiro valor ao que está debaixo das máscaras.

Ao invés de as tirar, dedica-te a pintá-las e a guarnecê-las de pormenores com esmero. Assim se as tuas máscaras forem mais bonitas que o que está atrás delas, farás com que todos os que te rodeiam te aplaudam e esse reconhecimento fazer-te-á não mais feliz, mas mais contente. E como todos cantam, uns mais alegres que outros, numa cacofonia social, não estão preocupados em atingir a tua essência, mas também nunca serão o suficientemente importantes para te magoar.

Agora se as tuas máscaras forem mais feias que o que está atrás delas... aí 'tás fodida. Porque só alguém muito tenaz te as arrancará e quando conseguir atingir a tua essência, será a tua felicidade a depender do livre arbítrio de uma pessoa, que não passa de um triste, reles e FALÍVEL ser humano.

Vá agora vou colocar a minha máscara de prima, desejar-te que sejas muito feliz e deixar que o teatro da vida siga o seu caminho que o senso comum chama Destino. Mas deixa-me só pedir-te que _enquanto tenho esta máscara de prima_ quando estiveres triste por seres mais uma actriz nesta grande peça, olha à tua volta e diz bem alto àqueles que vês:

"Antes actriz que marioneta, caralho!"


"

da minha querida prima Quelinha


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pequenas frases... por vezes dizem mais do que um discurso inteiro...

'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam.'

Quero ser feliz ou ter razão?

Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado parajantar na casa de uns amigos.

O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antesde sair. Ele conduz o carro.Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele temcerteza de que é à direita. Discutem.

Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado,enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber:

- Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado,devias ter insistido um pouco mais...E ela diz:

- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira deuma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

MORAL DA HISTÓRIA:Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante umapalestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena parailustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temosrazão, independentemente, de tê-la ou não.