
terça-feira, dezembro 19, 2006
segunda-feira, dezembro 18, 2006
por todo o mundo.....
A ONU resolveu fazer uma grande pesquisa mundial.
A pergunta era:
"Por favor, diga honestamente, qual a sua opinião sobre
a escassez de alimentos no resto do mundo."
O resultado foi desastroso. Foi um total fracasso.
Os europeus do norte não entenderam o que é "escassez".
Os africanos não sabiam o que era "alimentos".
Os espanhóis não sabiam o significado de "por favor".
Os norte-americanos perguntaram o significado de
"o resto do mundo".
Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações
sobre
"opinião".
E o parlamento português ainda está a debater o que significa
"diga honestamente"
A pergunta era:
"Por favor, diga honestamente, qual a sua opinião sobre
a escassez de alimentos no resto do mundo."
O resultado foi desastroso. Foi um total fracasso.
Os europeus do norte não entenderam o que é "escassez".
Os africanos não sabiam o que era "alimentos".
Os espanhóis não sabiam o significado de "por favor".
Os norte-americanos perguntaram o significado de
"o resto do mundo".
Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações
sobre
"opinião".
E o parlamento português ainda está a debater o que significa
"diga honestamente"
quarta-feira, julho 26, 2006
Fim do Dia
(No lado quente da Saudade)
Esperei-te no fim de um dia cansado
À mesa do café de sempre
O fumo, o calor e o mesmo quadro
Na parede ja azul poente
Alguém me sorri do balcao corrido
Alguém que me faz sentir
Que ha lugares que sao pequenos abrigos
Para onde podemos sempre fugir
Da tarde tao fria ha gente que chega
E toma um café apressado
E ha os que entram com o olhar perdido
À procura do futuro no avesso do passado
O tempo endurece qualquer armadura
E às vezes custa arrancar
Muralhas erguidas à volta do peito
Que nao deixam partir nem deixam chegar
O escuro la fora incendeia as estrelas
AS janelas, os olhares, as ruas
Ca dentro o calor conforta os sentidos
Num pequeno reflexo da lua
Enquanto espero percorro os sinais
Do que fomos que ainda resiste
As marcas deixadas na alma e na pele
Do que foi feliz e do que foi triste
Sabe bem voltar-te a ver
Sabe bem quando estas ao meu lado
Quando o tempo me esvazia
Sabe bem o teu abraco fechado
E tudo o que me das quando és
Guarida junto à tempestade
Os rumos para caminhar
No lado quente da saudade
Mafalda Veiga
(No lado quente da Saudade)
Esperei-te no fim de um dia cansado
À mesa do café de sempre
O fumo, o calor e o mesmo quadro
Na parede ja azul poente
Alguém me sorri do balcao corrido
Alguém que me faz sentir
Que ha lugares que sao pequenos abrigos
Para onde podemos sempre fugir
Da tarde tao fria ha gente que chega
E toma um café apressado
E ha os que entram com o olhar perdido
À procura do futuro no avesso do passado
O tempo endurece qualquer armadura
E às vezes custa arrancar
Muralhas erguidas à volta do peito
Que nao deixam partir nem deixam chegar
O escuro la fora incendeia as estrelas
AS janelas, os olhares, as ruas
Ca dentro o calor conforta os sentidos
Num pequeno reflexo da lua
Enquanto espero percorro os sinais
Do que fomos que ainda resiste
As marcas deixadas na alma e na pele
Do que foi feliz e do que foi triste
Sabe bem voltar-te a ver
Sabe bem quando estas ao meu lado
Quando o tempo me esvazia
Sabe bem o teu abraco fechado
E tudo o que me das quando és
Guarida junto à tempestade
Os rumos para caminhar
No lado quente da saudade
Mafalda Veiga